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O fim da era Teixeira na CBF

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Depois de 23 anos no poder (absoluto) finalmente estamos nos vendo livres do tão questionado Ricardo Teixeira, que durante muito tempo usou e abusou do poder (e do dinheiro público).
Mergulhado num mar de denúncias, conquistou títulos e desafetos no mundo do futebol e da política. Em alguns momentos alega ter transformado o futebol brasileiro em uma potência, mas o que mais assistimos foram jovens promessas indo embora para o exterior com a mesma rapidez em que enriquecia.
O que Teixeira deixa como legado, depois de anos no poder, são clubes falidos, campeonatos sem a menor graça, estádios vazios e uma seleção brasileira que nem mesmo o povo saberia a escalação. Durante anos perdemos a identidade do nosso futebol, fomo motivos de escândalos em outros países e tudo parecia normal. Mas, como sempre, tudo o que realizamos de bom ou ruim, um dia acaba retornando ao nosso encontro. Hoje Teixeira se vê sem aliados (fortes) e sem o poder que tinha há anos atrás e certamente isso colaborou para a sua saída. Fica a esperança de que daqui por diante o futebol renasça nas mãos de pessoas que se interessem verdadeiramente por esse esporte que alegra tantos brasileiros (mesmo com tantos descasos). É preciso acreditar e confiar que o futebol voltará a ser grande!
Abaixo a carta que Teixeira escreveu para comunicar o seu desligamento da CBF, tentando nos convencer do "bem" que fez ao futebol brasileiro. Por favor tente não rir!!



"Ser presidente da CBF durante todos esses anos representou na minha vida uma experiência mágica. O futebol, no Brasil, é mais que esporte, mais que competição. É a paixão que envolve, é o sofrimento que alegra, é a fidelidade que unifica.

Por essas razões, pensei muito na decisão que ora comunico e pensei muito no que dizer sobre minha decisão.

Presidir paixões não é tarefa fácil. Futebol em nosso país é sempre automaticamente associado a duas imagens: talento e desorganização. Quando ganhamos, despertou o talento. Quando perdemos, imperou a desorganização.

Fiz, nestes anos, o que estava ao meu alcance, sacrificando a saúde, renunciando ao insubstituível convívio familiar. Fui criticado nas derrotas e subvalorizado nas vitórias. Mas isso é muito pouco, pois tive a honra de administrar não somente a Confederação de Futebol mais vencedora do mundo, mas também o que o ser humano tem de mais humano: seus sonhos, seu orgulho, seu sentimento de pertencer a uma grande torcida, que se confunde com o país.

Ao trazer a Copa de 2014, o Brasil conquistou o privilégio de sediar o maior e mais assistido evento do mundo, se inseriu na pauta mundial, alavancou mais a economia e aumentou o orgulho de todo o povo brasileiro.

Tentei, no limite das minhas forças, organizar os talentos. Nas minhas gestões, criamos os campeonatos de pontos corridos e a Copa do Brasil, aumentamos substancialmente as rendas do futebol brasileiro, desenvolvemos o marketing e, principalmente, vencemos.

Hoje, deixo definitivamente a presidência da CBF com a sensação do dever cumprido. Não há sequência de ataques injustos que se rivalizem à felicidade de ver, no rosto dos brasileiros, a alegria da conquista de mais de 100 títulos, entre os quais duas Copas do Mundo, cinco Copas América e três Copas das Confederações. Nada maculará o que foi construído com sacrifício, renúncia e dor.

A mesma paixão que empolga, consome. A injustiça generalizada, machuca. O espírito é forte, mas o corpo paga a conta. Me exige agora cuidar da saúde.

Em obediência ao estatuto da CBF, mais precisamente ao disposto em seu artigo 37, você, meu vice-presidente e ex-governador de São Paulo, José Maria Marin, passa a presidir a CBF. A você, desejo sorte, para que o talento se revele na hora certa; discernimento, para que o futebol brasileiro siga cada vez mais organizado e respeitado; e força, para enfrentar as dificuldades que certamente virão.

Deixo a CBF, mas não deixo a paixão pelo futebol. Até por isso, a partir de hoje e sempre que necessário, coloco-me à disposição da entidade. Reúno-me com mais força à minha família, que entendeu minha missão, apoiou-me sempre e me faz ainda mais feliz.

Agradeço de maneira especial aos presidentes de clubes e das federações estaduais, aos dirigentes e colaboradores da CBF, amigos leais em quem sempre encontrei apoio incondicional para o desempenho de meu trabalho.

À torcida brasileira, meu muito obrigado. Nunca me esquecerei das taças sendo erguidas. Elas estão no coração de cada um de nós. Elas são um pedaço do Brasil."

3 comentários:

  1. Infelizmente, não creio que a sua saída, por si só, nos colocará frente a um foco novo, embora torçamos para isso. Bjs.

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  2. E foi muito tarde esse ladrão! Agora o governo tinha que investigá-lo e condená-lo.

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  3. É, Jorge, a carta está bem posta, mas não convence, pois conhecemos bem as artimanhas que acontecem atrás dos bastidores do futebol.

    Espero, com ardor, que tudo mude! Afinal, que seria do povo brasileiro sem o sucesso de sua maior paixão?

    Abraço.

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