Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar e, à tarde, ficava em casa escrevendo.
Certo dia, caminhando pela praia, viu um vulto ao longe que parecia 
dançar. Ao chegar perto, reparou que se tratava de um jovem que recolhia 
estrelas-do-mar da areia, para, uma a uma, jogá-las de volta ao oceano, para 
além de onde as ondas quebravam. "Por que você está fazendo isto?", perguntou o 
escritor. "Você não vê?", explicou o jovem, que alegremente continuava a apanhar 
e jogar as estrelas ao mar, "A maré está vazando e o sol está brilhando forte... 
elas irão ressecar e morrer se ficarem aqui na areia." O escritor espantou-se 
com a resposta e disse com paciência: "Meu jovem, existem milhares de 
estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Você joga algumas poucas de volta ao 
oceano, mas a maioria vai perecer de qualquer jeito. De que adianta tanto 
esforço, não vai fazer diferença?" O jovem se abaixou e apanhou mais uma estrela 
na praia, sorriu para o escritor e disse: "Para esta aqui faz....", e jogou-a de 
volta ao mar. Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, nem sequer 
dormir. Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele, e, juntos, 
começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao mar. Reflexão: 
1. Quando foi a última vez que você jogou estrelas ao mar? Alguém já lhe 
ajudou a jogá-las? 
2. E quantas vezes você ajudou alguém a jogá-las? 
3. Quantas vezes você parou de jogar estrelas de volta, porque alguém lhe 
disse que não adianta, não tem jeito mesmo?  
4. Você já se sentiu como uma estrela-do-mar, lançada de volta ao mar, 
salva por alguém?  
5. Você lembrou de agradecer? Ainda há condições de agradecer? Façamos 
nosso mundo um lugar melhor. Façamos a diferença!  
Colaboração: José Renato
Muito obrigado!! Agradeço sua visita!!
ResponderExcluirVou dar uma passada lá.