Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Vinícius de Moraes
Boa tarde Jorge :)
ResponderExcluirLinda homenagem à amizade!
Este soneto é belíssimo;
devemos sempre demonstrar o quanto gostamos dos nossos amigos,afinal eles são peças fundamentais em nossas vidas.
\o/
Olá Jorge
ResponderExcluirLinda mensagem, como é bom ter amigos verdadeiros. Bjs querido.
É muito bom ter amigos verdadeiros e são tão raros!
ResponderExcluirBjs
Oi Jorge
ResponderExcluirMaravilhoso soneto que caiu como uma luva na sua ilustração.
Bjs.